O Brasil foi o segundo maior receptor global de investimento estrangeiro direto (FDI, na sigla em inglês) em termos líquidos em 2023, atrás apenas dos Estados Unidos, segundo dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

O Brasil recebeu US$ 64 bilhões em FDI no ano passado, ante US$ 73 bilhões em 2022.

A China teve fluxos historicamente baixos e caiu para a quarta posição no ranking, no contexto de “tensões geopolíticas contínuas e altas taxas de juros”, conforme comunicado da OCDE publicado nesta terça-feira, 30.

A nível global, os fluxos de FDI diminuíram 7% em 2023, a US$ 1,364 trilhão, “continuando em tendência de queda e permanecendo abaixo dos níveis pré-pandemia pelo segundo ano consecutivo”, disse a OCDE.

Apenas fora da OCDE, os fluxos recuaram 46%.

Veja o ranking dos países que mais receberam investimentos diretos:

  • EUA: US$ 341 bilhões
  • Brasil: US$ 64 bilhões
  • Canadá: US$ 50 bilhões
  • China: US$ 43 bilhões
  • Alemanha: US$ 37 bilhões
  • México: US$ 36 bilhões
  • Espanha: US$ 34 bilhões
  • Austrália: US$ 32 bilhões
  • França: US$ 30 bilhões
  • Suécia: US$ 29 bilhões